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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

A culpa é de Lord Byron



Eu rio das águas que caem e destróem o que gera o pão
Humor negro sem preconceito
Visão mórbida que me desfaz em pedaços estilhaçados.
E o que trago no peito é medo
E culpa por não conseguir parar de pensar em um ser
Inexistente.
Loucura.
E um desejo insano de ser consumida pelo fogo
E ver tudo se acabar de repente.
Mas nem toda morte é rápida. É lenta a minha.
Morro todos os dias de saudade e tristeza e horror
E ninguém estará à beira do meu túmulo em lamentações.
Dirão aliviados: - Descansou.
Juliana Barreto

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