Quero de volta a minha imagem desgarrada do espelho. Aquela que, quando eu olho, acho que sou eu. Mas que, de tão igual, torna-se oposta a mim. De tão eu, torna-se você. Precisa. Necessária. Imprescindível. Importante demais para estar tão longe. Quero de volta o sorriso proporcionado pelos olhos. Tão claros que iluminam as sombras em que vivo. Saio daqui em busca do que está em mim. Volto. E as pétalas despedaçadas que esvaecem em minhas mãos são pedaços do meu coração…
Juliana Barreto
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