Enquanto encho a minha cabeça
Com duas ou mais doses de conhaque
Pensando em como a vida é injusta
Vejo nas suas fotos uma saída
Uma única saída
Para aplacar a dor…
Vejo em seus olhos um belo motivo para sonhar
Em sua boca, um abismo para me precipitar
E me perco!
Deixo chegar às duas ou três horas da manhã
Numa insônia forçada e incômoda
Que me traz de volta ao sonhar acordado…
O que me consome não são as últimas doses
Que me descem cortando a garganta
O que me consome é o tempo
O tempo frio
Que nos separa… Juliana Barreto
Nenhum comentário:
Postar um comentário