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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Mise-en-abime


Pare para refletir, se conseguir pensar: Se ficou para trás o que nos juntou, Permanece intacto o que ainda nos une. Quanto mais insano, mais desafiador. Porém, confesso: Eu não queria estar nesta não assim, de pés e mãos atados Com um nó na garganta que me sufoca Debatendo-me louca e desesperadamente para não morrer afogada. E quanto mais me movimento para cima, mais fortemente sou sugada para baixo Caindo lentamente Deslizando minhas mãos por este abismo que se chama Loucura. Mas cá estou e não há nada a fazer e só Entrego-me e me rendo, enfim, e ponto
Juliana Barreto - 25/08/2009

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